Nesta terça-feira (16), uma importante reunião aconteceu entre os líderes das associações que representam a polícia, bombeiros militares e pensionistas, com o intuito de discutir e informar as últimas decisões a respeito da aguardada data-base, momento em que são negociadas as recomposições dos profissionais da segurança pública e demais servidores públicos.

A reunião geral unificada aconteceu de forma virtual, disponibilizada para todos que tinham interesse em participar de forma remota. As entidades, dentre elas a Unimil, Assego, Assof, ACS-GO, APPB, Amigo e a Caixa Beneficente, reuniram-se na Fundação Tiradentes.

“Nós explicamos sobre todas as tratativas até aqui e sobre a proposta de parcelamento, mesmo com a discordância de alguns, a maioria foi favorável pela aceitação do parcelamento em duas vezes”, comentou o presidente da Unimil, Coronel Afrânio Carrijo.

Para ele, das propostas oferecidas, esta foi a que mais se aproximava do que era almejado, “não foi como esperávamos, mas se houvesse a postergação novamente, talvez não resolveríamos e iria demorar ainda mais para receber esta recomposição inflacionária relativa ao ano de 2022”.

Essa escolha, embora envolta em um sentimento de insatisfação, foi motivada por uma análise realista da situação. Os representantes das associações e os militares que acompanharam a reunião entenderam que, mesmo com o parcelamento, era importante garantir algum aumento para os profissionais.

Além disso, as associações ponderaram sobre os impactos de uma possível recusa da proposta. Uma negociação prolongada poderia levar a um impasse entre o governo e as associações, com riscos de não se chegar a um acordo satisfatório. Recusar a proposta poderia gerar ainda mais desgaste e tensão entre as partes envolvidas.

A reunião foi encerrada onde foi informado também que um documento do Governo formalizando uma nova discussão em fevereiro de 2024 para tratar sobre as datas-bases dos anos anteriores já foi publicado no Sistema Eletrônico de Informações (SEI), onde até esta data, é provável que o estado de Goiás saia do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).